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O blog dos meus gastos é um canal aberto para comunicar com todos os usuários do site. Por ele será comunicado as novidades do site, novos simuladores e novos recursos. Além disso, irá conter posts dos principais assuntos e notícias que lhes interessam.

Março: hora de sair do vermelho

Arquivado em: Opinião — João Damasio @ 8:00 am

O primeiro trimestre de cada ano é sempre um momento animador para a economia. Todo mundo tem projetos novos e até promessas pessoais ou profissionais que decide colocar em prática. O resultado dessa empolgação, em termos gerais, é o endividamento e a inadimplência no mês de fevereiro, que reflete os excessos desde o período de natal e ano novo.

Por ser o menor dos meses, quase sempre interrompido pelo carnaval e pautado como restinho das férias escolares, é comum que fevereiro seja o mês do sufoco, quando finalmente o ano começa em todas as instituições. Março pode ser, então, o mês da sensatez.

A Pesquisa Nacional de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), realizada mensalmente pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), aponta que 57,4% das famílias brasileiras estão endividadas e as contas em atraso chegam a 20,5%.

O crédito fácil no início do ano propicia o endividamento. Mesmo assim, os números registrados pela PEIC são significativamente menores que os registros do ano passado. Isso representa maior consciência financeira das famílias.

Para sair do vermelho

Não há mágica. Fevereiro vem com muitas dívidas e março deve vir com dedicação ao trabalho e paciência principalmente para não contrair novas dívidas.

É comum e drástico que novas dívidas com juros maiores sejam feitas para acertar as dívidas anteriores. Trata-se da famosa bola de neve, cada vez maior. Recusar crédito rápido, fácil e aumento do limite bancário parece ser a principal dica dos especialistas.

Preparar-se para imprevistos é a melhor coisa que podemos fazer. Se não houver nenhum, parabéns para nós! Temos uma boa poupança e poderemos usufruir em algum momento...

Fonte: Imagem utilizada sob a licença Creative Commons de puuikibeach/Flickr


O fim da famigerada sacola plástica

Arquivado em: NotíciaTags: , — João Damasio @ 8:00 am

Entre benefícios ambientais e danos ao bolso do consumidor, a sacola plástica acena um adeus gradual e quase sofrido. É que há várias iniciativas legislativas e de entidades de classe dos mercados de varejo para bani-la sob o argumento da mitigação dos danos causados à natureza, mas que também gera um impasse entre comerciantes e consumidores.

Em São Paulo (SP), uma lei que proibiri a a distribuição das sacolas plásticas foi suspensa pelo Tribunal de Justiça por contrariar o direito do consumidor de levar os produtos comprados no comércio. O que não impediu o “homicídio” às sacolinhas.

No dia 25 de janeiro, aniversário da cidade, passou a valer um acordo celebrado entre a Associação Paulista de Supermercados (Apas) e a prefeitura que incentiva o uso de sacolas retornáveis ou biodegradáveis ao deixarem de fornecer as descartáveis plásticas.

A notícia divide opiniões. De um lado, estão os que se esforçam na mudança de hábitos e acreditam no ambientalismo da iniciativa. Do outro, os que acusam sua ineficácia e o gasto extra para adquirir as novas sacolas, pois, aparentemente, o preço das mercadorias que já somava a sacola plástica não vai cair.

Países como China, Itália, Alemanha e Irlanda já adotam alguma medida contra o uso de sacolas plásticas. No Brasil, o consumo médio é de 12,9 bilhões por ano e São Paulo é responsável por cerca de 40% deste número, segundo dados do Instituto Nacional do Plástico (INP).

A retirada das sacolas pode gerar grandes transtornos. De acordo ao INP, 80% dos consumidores retornam a pé do supermercado, necessitando assim de embalagens fáceis de transportar. O setor argumenta também que não há alternativas consistentes para substituir as sacolas plásticas: econômicas, resistentes, práticas, higiênicas, reutilizáveis e recicláveis.

Reutilizar é o melhor verbo a se conjugar. As sacolas plásticas substituem sacos para lixo em casa, o que também é um exercício válido, mas não supera a eficácia de uma sacola retornável reutilizada nas próprias compras. No caso de lixo para o banheiro, jornais podem forrar o cesto.

Seria melhor ainda se, além de concentrar esforços contra o uso da sacola plástica, diminuíssem ao máximo as embalagens descartáveis de seus produtos. Na verdade, isso tem ocorrido às avessas, o que torna vazio o discurso de responsabilidade ambiental das empresas.

Para que haja eficácia na defesa do meio ambiente sem penalizar a população, é necessário haver diálogo entre o poder público, a indústria de sacolas, o varejo e a sociedade, que devem aceitar as mudanças com foco na educação e não apenas na imposição. Mas bem que os mercados poderiam contribuir para poupar o bolso do consumidor.



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