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Meus Gastos

O blog dos meus gastos é um canal aberto para comunicar com todos os usuários do site. Por ele será comunicado as novidades do site, novos simuladores e novos recursos. Além disso, irá conter posts dos principais assuntos e notícias que lhes interessam.

O custo de um imóvel parado

Arquivado em: Caso real,Quanto custa,SimuladorTags: , , — Luciano Camilo @ 8:00 am

Quem costuma me acompanhar neste blog deve saber que eu sou um feroz crítico da compra de imóveis, principalmente se o objetivo final for investir. Navegando pela internet encontrei um texto onde a Lello imóveis afirma que um apartamento parado pode custar 17 mil reais ao ano ao proprietário.

Como afinal milhões de brasileiros continuam comprando imóveis como investimentos eu achei que valia a pena escrever um post sobre o assunto.

O primeiro ponto a ser comentado é o que leva as pessoas a comprarem os imóveis. Existe uma crença popular que habitações sempre valorizam com o passar do tempo. Este tipo de crença foi uma das responsáveis pela quebra de vários bancos americanos em 2008. Imóveis podem valorizar dependendo de sua localização mas também podem se desvalorizar pelos mesmos motivos, diminuindo o valor do seu investimento.

Outro ponto que merece ser comentado é a atualização do dinheiro. É extremamente comum ver pessoas felizes por terem comprado uma casa por R$ 100,000.00 em 1994 que vale hoje, R$ 200,000.00 ou mais.

Muito cuidado! Um carro popular em 1.994 custava menos de R$ 10,000.00. Pensa quanto custava um big Mac, o litro de gasolina, a passagem de ônibus. É bem provável que tudo tenha ficado ainda mais caro. Apesar de termos uma inflação baixa e sob controle ela ainda continua corroendo o seu patrimônio. Ao se avaliar um investimento é necessário levar em consideração a correção monetária (ou seja, trazer tudo a valor presente. Em outras palavras, corrigir os R$ 100,000.00 pela inflação que houve no período).

O ponto que acho que mais pesa no não investimento em imóveis é justamente o custo de manutenção. Ao comprar um apartamento e não conseguir locá-lo você incorre nas obrigações da propriedade. Você terá que pagar IPTU, condomínio, tarifa de mínima de gás/luz/água. Isso não considerando ainda seu custo de oportunidade (ou seja, o dinheiro que você está deixando de ganhar).

Vamos aos números!

Como exemplo, estou considerando um apartamento 3 quartos em bairro nobre de São Paulo, com um custo de aproximadamente R$ 300,000.00.  O IPTU será algo próximo a R$ 1,000.00 anuais dependendo da idade do imóvel. Soma-se a isso pelo menos mais R$ 400,00 mensais de condomínio (R$ 4,800.00 anuais). Água, luz e gás mínimos não devem ser os problemas, não superando os R$ 200,00 anuais. Com isso já temos uma perda direta é de R$ 6,000.00.

Se você comprou este apartamento para investir, deve estar pensando em alugá-lo. Um apartamento deste deve render ao menos R$ 1,200.00 ao mês, ou 14,400.00 ao ano. Minha conta é ainda mais assustadora que a da Lello Imóveis mostrando que você perde (ou deixa de ganhar como muitos vão preferir nos comentários) cerca de R$ 21,000.00 ao ano. Não é pouca coisa...

Em tempo: com os juros baixos que estamos vivendo no Brasil, o dinheiro deste imóvel deveria render na poupança algo próximo a R$ R$ 1500,00 por mês ou R$ 18,000.00 ao ano sem considerar a inflação.  Mais que os R$ 15.000,00 do aluguel e sem o risco de lhe custar os R$ 6,000.00 de manutenção.

Fonte: http://www2.uol.com.br/canalexecutivo/notas091/2608200920n.htm

Veja também:

Alugar ou Comprar um imóvel? - Simulador do site meus gastos que lhe ajuda a decidir se deve ou não comprar um imóvel. Downloads de arquivos úteis - Confira os downloads do site meus gastos.


Saindo do buraco (do cartão de crédito)

Arquivado em: Dica,históriaTags: , — Luciano Camilo @ 8:00 am

Cartões de crédito são ótimos quando bem utilizado, mas quando mal utilizados são um dos motivos mais comuns de se entrar no buraco.

Um erro bastante comum é utilizar o cartão de crédito para pagar outras contas quando começa a perceber que estamos perdendo o controle das nossas contas.

O grande segredo do sucesso para sair do buraco é perceber (e admitir para si mesmo) que você perdeu o controle das despesas. Neste momento você se colocara em uma situação do zero onde terá que replanejar tudo.

A primeira coisa que você precisa fazer e descobrir tudo que você precisa pagar, de dívidas a contas rotineiras como condomínio, energia, escola das crianças, TV a cabo, etc.

Contabilize o total de dívida para conhecer o tamanho do buraco. Contabilize tudo, dívidas em banco, contas atrasadas, dinheiro de amigos e familiares.

Ordene suas dívidas pelo valor dos juros mais altos (estes devem ser as primeiras dívidas a serem pagas).

Separe suas contas em 3 grupos (não faça muito grupos porque pode atrapalhar mais do que ajudar): necessários (ex.: energia elétrica, condomínio, etc.), importantes (ex.: algum telefone, faxineira, etc.) e desejáveis (ex.: TV a cabo, algum telefone celular, etc.). Note que a classificação deve ser feita de forma justa, mas seguindo seus interesses.

Corte as despesas desejáveis imediatamente. Caso a situação seja realmente ruim, com dívidas elevadas, corte também algumas despesas importantes, porém não necessária.

Procure seu banco e veja se você consegue algum financiamento. De preferência aos empréstimos consignados que possuem juros mais baixos. Utilize esse dinheiro para pagar as dívidas com jutos mais altos.

Tente negociar desconto com seus credores. Caso ele não ceda nenhum desconto para o pagamento da dívida, passe-o para o final da lista. Com o passar do tempo, ele vai ceder e negociar com você, serviços essenciais como energia elétrica. Mas não se acanhe de atrasar a prestação da televisão nova caso você utilize o dinheiro para pagar uma dívida de juro mais elevado como o cartão de crédito.

Por fim, duas dicas importantes. Tente cortar suas despesas e diminuir seu padrão de vida. Se você chegou nessa situação era porque você estava vivendo acima das suas necessidades ou foi pego de surpresa sem ter montado um caixa de reserva. Não menos importante, não se envergonhe da situação e sim aprenda com ela. Mantenha essa nova rotina mesmo depois de quitar todos os débitos para ter um futuro mais tranqüilo.

Para resumir (ou quem não quiser todo o texto):

Saiba quanto você tem de dívida. Contabilize os débitos atrasados e também suas despesas do dia a dia. Separe seus débitos por ordem decrescente de juros. Pague primeiro os com juros mais altos. Separe as contas do dia a dia em 3 grupos: necessários, importantes e desejáveis. Corte as desejáveis. Procure fazer um empréstimo no banco, eles possuem juros mais baixos. De preferência por empréstimos consignados. Negocie com seus credores um bom desconto para pagamento a vista. Se ele se recusar a negociar, passe-o para o final da lista. Diminua seu padrão de vida e mantenha este novo padrão até conquistar um bom colchão de investimentos que possam suprir situações inesperadas.



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