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O fim da famigerada sacola plástica

Arquivado em: NotíciaTags: , — João Damasio @ 8:00 am

Com a nova lei será necessário buscar alternativas, como as sacolas ecológicas. Preço pode variar de R$ 1,00 a R$ 7,00

Com a nova lei será necessário buscar alternativas, como as sacolas ecológicas. Preço pode variar de R$ 1,00 a R$ 7,00

Entre benefícios ambientais e danos ao bolso do consumidor, a sacola plástica acena um adeus gradual e quase sofrido. É que há várias iniciativas legislativas e de entidades de classe dos mercados de varejo para bani-la sob o argumento da mitigação dos danos causados à natureza, mas que também gera um impasse entre comerciantes e consumidores.

Em São Paulo (SP), uma lei que proibiri a a distribuição das sacolas plásticas foi suspensa pelo Tribunal de Justiça por contrariar o direito do consumidor de levar os produtos comprados no comércio. O que não impediu o “homicídio” às sacolinhas.

No dia 25 de janeiro, aniversário da cidade, passou a valer um acordo celebrado entre a Associação Paulista de Supermercados (Apas) e a prefeitura que incentiva o uso de sacolas retornáveis ou biodegradáveis ao deixarem de fornecer as descartáveis plásticas.

A notícia divide opiniões. De um lado, estão os que se esforçam na mudança de hábitos e acreditam no ambientalismo da iniciativa. Do outro, os que acusam sua ineficácia e o gasto extra para adquirir as novas sacolas, pois, aparentemente, o preço das mercadorias que já somava a sacola plástica não vai cair.

Países como China, Itália, Alemanha e Irlanda já adotam alguma medida contra o uso de sacolas plásticas. No Brasil, o consumo médio é de 12,9 bilhões por ano e São Paulo é responsável por cerca de 40% deste número, segundo dados do Instituto Nacional do Plástico (INP).

A retirada das sacolas pode gerar grandes transtornos. De acordo ao INP, 80% dos consumidores retornam a pé do supermercado, necessitando assim de embalagens fáceis de transportar. O setor argumenta também que não há alternativas consistentes para substituir as sacolas plásticas: econômicas, resistentes, práticas, higiênicas, reutilizáveis e recicláveis.

Reutilizar é o melhor verbo a se conjugar. As sacolas plásticas substituem sacos para lixo em casa, o que também é um exercício válido, mas não supera a eficácia de uma sacola retornável reutilizada nas próprias compras. No caso de lixo para o banheiro, jornais podem forrar o cesto.

Seria melhor ainda se, além de concentrar esforços contra o uso da sacola plástica, diminuíssem ao máximo as embalagens descartáveis de seus produtos. Na verdade, isso tem ocorrido às avessas, o que torna vazio o discurso de responsabilidade ambiental das empresas.

Para que haja eficácia na defesa do meio ambiente sem penalizar a população, é necessário haver diálogo entre o poder público, a indústria de sacolas, o varejo e a sociedade, que devem aceitar as mudanças com foco na educação e não apenas na imposição. Mas bem que os mercados poderiam contribuir para poupar o bolso do consumidor.

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