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Cielo ou Redecard: qual é a melhor?

Arquivado em: Dica,Notícia,OpiniãoTags: , , , , , — Luciano Camilo @ 11:30 am

Para os lojistas o dia primeiro de julho de 2010 pode ser considerado um dia da independência. Independência do monopólio (ou oligopólio) das maquinetas de cartões de plástico.

Desde esta data, por determinação federal, não pode mais haver exclusividade de uma bandeira para uma dessas empresas, como era o caso da MasterCard com a Redecard e a Visa com o cielo (antiga Visanet). Pelo que li na impressa, as duas já estão preparadas para receber as principais bandeiras das concorrentes, isto é, ambas aceitarão Visa e Mastercard, tanto na visa crédito (visa Elétron e MasterCard mastro) quando crédito (Visa e MasterCard mesmo).

Pelo que li nos blogs na internet, as discussões estão bastante acaloradas, parecendo uma disputa de final de campeonato com as duas torcidas exagerando nas suas qualidades e nos defeitos dos outros. Procurei fazer um resumo do que encontrei para ajudar os lojistas e peço ajuda para que quem tenha algum conhecimento mais fundo, compartilhe nos comentários.

Qualidade do atendimento: Pelo que pude ver dos comentários dos clientes, neste caso ninguém é bom. Mas dizem que a Cielo consegue ser pior. É quase como operadora de celular: não espere bom atendimento de ninguém. Os otimistas (me incluam aqui) acreditam que com o tempo, para ganhar mercado, a qualidade dos serviços de ambas vai melhorar. Julgando pelo site, eu diria sem sombra de dúvidas para ficarem com a Redecard. Segundo o site reclame aqui, é pior ser atendido pela Cielo. (Cielo: 3 vs. Redecard: 5)

Abrangência A Redecard deixa claro no seu site (aqui) quais bandeiras aceitam. Das maiores bandeiras senti falta do Visa Vale e American Express. A Cielo não deixa claro quais bandeiras aceita, mas uma pesquisa detalhada na internet aceita todas as grandes marcas. (Cielo: 8 vs. Redecard: 6)

Custo Novamente nenhumas das duas se sobressaem. As taxas não estão claras e são negociadas por cada cliente. Dizem que a taxa oficial é cerca de 90 reais, mas que você consegue negociar para abaixar este valor para até 40 reais. Parece que a Redecard está mais agressiva no preço, pelo menos neste início (Cielo: 3 vs. Redecard: 5)

Qualidade do serviço Neste quesito tem gente reclamando dos dois lados. A Cielo alega ter uma estrutura de maior capacidade enquanto a Redecard alega que a maquina dela é mais estável e possui um "sistema que não cai". Pesa contra a redecard a pane geral ocorrida no dia 24 de dezembro de 2009, momento de pico de vendas no ano. (Cielo: 5 vs. Redecard: 2)

Nota final Antes de utilizar o resultado apresentado como verdades absolutas na escolha da sua maquineta lembrem que se trata de uma opinião e que cada pessoa pode (e devem) ter experiências diferentes. Mas pelas notas apresentadas a Cielo vence por 19 vs 18. Uma pequena margem. Percebe-se que a Cielo (ex Visanet) tem atualmente uma abrangência maior de cartões e um sistema melhor, mas ela cobra por isso uma tarifa mais cara e trata pior seus consumidores. Diria que hoje a Redecard corre por fora e, cobrando mais barato, deverá tentar melhorar sua abrangência e provar que o sistema não é mais ruim para voltar a ganhar mercado.

Quem ganha são os lojistas, até porque novas empresas devem surgir e acirrar ainda mais esta disputa. E não esqueçam de contar suas experiências no espaço de comentários abaixo.


Um restaurante muda os meios de pagamento

Arquivado em: históriaTags: , , , — Luciano Camilo @ 9:39 pm

O óbvio só parece óbvio depois que alguém o mostra. A criação do primeiro cartão de crédito moderno ocorreu nos EUA em 1950 devido a um incidente que ocorrera em 1949.

O advogado Frank MacN

amara estava em um jantar de negócios na cidade de Nova York e somente no momento de pagar a conta percebeu que havia esquecido sua carteira e talões de cheque. Por ser uma pessoa importante, o dono do estabelecimento permitiu que MacNamara pagasse sua conta no outro dia mediante sua assinatura no folheto da conta.

Um ano mais tarde, junto com mais dois sócios, MacNamara fundou a Dinners Club. Era um cartão de compras - sem crédito rotativo ou vinculado a conta no banco - que era aceito em 27 restaurantes da cidade.

Na mesma época, duas grandes empresas estavam surgindo. A American Express que na época já trabalhava com movimentações de dinheiro lançou seu American Express Card, um cartão que utilizava da infraestrutura da empresa internacionalmente.

Na Califórnia, o Bank of America lançava o Bankofamericard. Em 1966, o Bank of America fez uma associação com outros bancos americanos para formar uma rede nacional de aceitação do seu cartão, inclusive fazendo a primeira licença internacional para o banco britânico Barcklays.

No mesmo ano, um grupo formado por outros bancos também iniciou uma operação em nível nacional para utilização de seus cartões, a ICA - Interbank Card Association.

A popularização dos cartões nos EUA se deve em grande parte ao sistema financeiro da época. Devido a restrições legais um banco não podia operar em mais de um estado. Desta forma, o americano em viagens pelos EUA lançava mão da cobertura nacional dos cartões de crédito para pagar suas contas.

Esta característica unida à cultura americana, com forte influencia no Canadá e no Reino Unido, ajudou a difundir o produto nestes países. Porém, os nomes que estamos acostumados a vivenciar no dia a dia só surgiram com as mudanças ocorridas na década de 1970.

No primeiro ano da década, o Bank of America abriu mão do controle do seu cartão e fundou a NBI (National Bankofamercard Inc). Em 1974, já com penetração internacional, os administradores da NBI acharam melhor unificar todos os selos ao redor do mundo com um único nome. E para esta empresa, escolheram um acrônimo recorrente: VISA (que significa VISA International Service Association).

A ICA, se uniu com uma associação de bancos também californianos para fundar a Master Charge, que viria a se torna a MasterCard na década de 1990. A MasterCard ainda sofreu alguma alterações no tempo. Em 2002 ela se fundiu com a Eurocard - um popular emissor de cartões europeu, e em 2006 mudou seu nome para MasterCard Worldwide, induzindo uma imagem de empresa de escala global e acrescentou um terceiro circulo ao seu emblema. Os cartões emitidos para uso pessoal ainda permanecem com o logo de dois círculos que lembra um diagrama de Venn.

Em 2008, os cartões Discovery - muito popular nos EUA - adquiriu parte da Dinners Club INternational para permitir sua expansão internacional.

Independente da história da bandeira do cartão, o fato é que os últimos 20 anos foram essenciais para a expansão em massa do produto ao redor do mundo.

A melhoria da tecnologia envolvida para o processamento e segurança das transações e a necessidade de uma forma de pagamento eficiente para as compras feitas por telefone e principalmente por internet, permitiu que os cartões se tornassem a forma preferida de lojas e de consumidores para o pagamento de suas despesas.



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