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O blog dos meus gastos é um canal aberto para comunicar com todos os usuários do site. Por ele será comunicado as novidades do site, novos simuladores e novos recursos. Além disso, irá conter posts dos principais assuntos e notícias que lhes interessam.

Evolução da taxa de desemprego brasileira

Arquivado em: NotíciaTags: , , , — Luciano Camilo @ 6:55 pm

Esta semana o IBGE divulgou a nova taxa de desemprego para o Brasil: 7,4%. Uma análise simplista, e provavelmente governista, diria que a taxa vem diminuindo desde maio. Outra análise simplista, de oposição, diria que este número é apenas reflexo do aquecimento da economia devido às festas de fim de ano. O grande problema de analisar estas informações é que ambos estão corretos.

Para fazer uma análise um pouco mais profunda que as que eu vejo em jornais e televisão, eu fui direto a fonte. Puxei os dados desde março de 2002, ano mais antigo desde que a nova metodologia do IBGE começou a ser aplicada.

 

Para quem quiser se aventurar nas informações do site uma dica: alguns indicadores como este do desemprego, precisam ser calculados a partir de outras informações. Neste caso utilizei a taxa de desocupados dividida pela quantidade da população economicamente ativa (PEA).

Desenhei todas as informações disponíveis. Em vermelho, mais em baixo, a amostra da população desocupada. Em azul, a população economicamente ativa e por fim, em verde, a taxa de desemprego nas regiões metropolitanas.

 

É nítido pela curva verde que o desemprego está diminuindo gradativamente. E o mais positivo é que a taxa diminui mesmo com o aumento da população economicamente ativa. Isto significa que hoje o Brasil consegue gerar mais empregos do que a quantidade de pessoas que ingressam no mercado de trabalho todos os meses.

 

Um cuidado, porém, que vale ressaltar para conter o excesso de otimismo é a sazonalidade. De fato a taxa de desemprego é menor no final do ano devido aos empregos temporários. Todo ano é assim. Para fazer uma análise retirando este e outros efeitos sazonais, desenhei um gráfico com o valor médio móvel da taxa de desemprego (linha verde tracejada).

 

Podemos ver que a taxa de desemprego dos últimos meses de 2007 está influenciando a curva para baixo. É provável que a taxa de desemprego médio deva cair um pouco mais nos próximos meses, ainda que a taxa efetiva dos próximos meses seja um pouco mais elevada que a taxa de janeiro.

 

Eu enxergo com otimismo essa inclinação para baixo da taxa média de desemprego. Resta saber como a economia Brasileira reagirá a forte turbulência e a crise que parece inevitável nos mercados internacionais. Eu diria que ao menos por este indicador, parecemos melhor preparados que no passado.


A verdade sobre o novo IOF e a Antiga CPMF

Arquivado em: NotíciaTags: , , , , — Luciano Camilo @ 12:08 pm

Ano novo, imposto novo! Foi esta a forma que o Governo encontrou de tentar equilibrar novamente o orçamento depois que foi imposto o fim da CPMF. Na verdade não se trata de um imposto novo, mas de um aumento brutal na alíquota de um imposto que por vezes passava despercebido, o Imposto sobre Operações Financeiras, o IOF. O imposto que era e 1,50% sobre o valor do empréstimo agora é de 3,00% além de uma alíquota extra de 0,38%. Para entender a diferença é preciso entender como ambos funcionam. É aqui que grande parte dos jornalistas erra! O IOF é um imposto que incide sobre o valor original do empréstimo, isto é, se você pegar R$ 1.000,00 emprestados, ele incide sobre os R$ 1.000,00 originais. A CPMF, neste aspecto, era um imposto mais cruel. Ela incidia sobre o valor da parcela. Caso os R$ 1.000,00 fossem pagos em 12 parcelas de R$ 100,00 (total de R$ 1.200,00) o valo cobrado incida em R$ 1.200,00. Exemplificando. Antigamente quando você desejava comprar um computador e pegava R$ 3.000,00 emprestados em 12 meses junto ao banco, que lhe cobra juros mensais de 1,99%, IOF de 1,50% na contratação e 0,38% de CPMF por parcela. Neste caso o valor de cada parcela é de R$ 288,85 (total de R$ 3.466,21). No sistema atual este mesmo empréstimo, com as novas alíquotas de IOF e sem a CPMF, sairia por R$ 3.517,04 com parcelas de R$ 293,09, mostrando-se mais onerosa para os consumidores neste caso em 1,85% ou R$ 63,96, o equivalente a um bom equipamento extra para este computador! Feliz "imposto novo" para você!



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