Hoje (15/03) é dia mundial do consumidor. Um dia que deveria ser celebrado e refletido.

Para quem não sabe, o dia mundial do consumidor é celebrado no dia 15 de março para lembrar o ato do presidente americano John Kennedy enviou ao congresso americano; uma mensagem em defesa do direito dos consumidores, o que abriu caminho para as atuais leis de proteção ao consumidor.

No Brasil há o Código de Defesa do Consumidor. O Código, que entrou em vigor em 1991, é uma lei de ordem pública que estabelece direitos e obrigações de consumidores e fornecedores, para evitar que os consumidores sofram qualquer tipo de prejuízo.

Mas para que todos consigam defender seus interesses é importante que cada um de nós contribua com o seu comportamento cuidadoso e vigilante. Recentemente, as denúncias dos consumidores sobre alguns supermercados que vendiam produtos que tinham um preço na prateleira e na verdade eram mais caros quando passavam pela leitura do código de barras fez com que autoridades determinassem a volta das etiquetas nos produtos. É dever do consumidor ter atitudes que façam com que os fornecedores o respeitem. Agindo dessa forma você estará exercendo seu papel de cidadão ao defender seus direitos e também estará contribuindo para melhorar o nível de vida de todos os brasileiros.

O real completou 15 anos recentemente, mais precisamente em julho de 2009. E parte das comemorações envolve a troca das cédulas para a segunda família do Real.

As mudanças são marcantes mostrando uma modernização muito em estilo e qualidade do dinheiro. Porém a Casa da Moeda e o Banco Central, de forma muito inteligente, conseguiram redesenhar todas as moedas sem perder sua identidade. As notas manterão as cores, as figuras da republica e os animais que estampam o verso das cédulas. Tudo isso demonstra a preocupação com a população menos instruída que poderia ser facilmente enganada. Outra preocupação da equipe responsável pelo projeto foi incluir instruções em relevo para que os deficientes visuais possam identificar cada uma das cédulas.

Por detrás do objetivo de atualizar e celebrar o sucesso do plano real está à intenção do governo de tornar mais difícil a vida dos falsificadores.  Por isso, as novas cédulas terão marca d'água em três dimensões e as faixas metalizadas já presentes hoje nas cédulas de 20 reais. Além disso, as notas terão tamanhos diferenciados, o que vai impedir - ou menos tornar muito mais complicado - a utilização da técnica de lavagem do papel dinheiro e impressão de outra nota de valor mais alto. A tabela abaixo mostra o tamanho de cada uma. Atualmente todas as cédulas são de 13,5 cm por 6,5 cm. Tamanho que será mantido para a cédula de dez reais.

Nas notas de 50 e 100 reais, a maior mudança é a inclusão de uma faixa holográfica com desenho personalizado para cada denominação, um dos mais sofisticados elementos anti-falsificação hoje existentes.

Valor da Cédula

Tamanho de cédula

Minha primeira preocupação foi quanto a nova carteira que terei de comprar para acomodar as notas. Porém se observamos bem, as principais diferenças serão no comprimento, o que em geral tem espaço sobrando. Só terei que me cuidar para não ter notas de 50 e 100 reais.

As novas cédulas serão mais resistentes, pois serão confeccionadas em um novo papel e será revestido com um verniz. Tenho impressão que terá uma textura mais próxima da antiga cédula de plástico de 10 reais.

Os valores das cédulas serão mantidos: 2, 5, 10, 20, 50 e 100 reais (a lendária nota que poucos possuem). No projeto há a possibilidade de futuramente emitir a cédula de 1 real, porém a prioridade para este valor é a cunhagem de moedas que possuem maior durabilidade, e conseqüentemente, um custo total menor (menor reposição).

As novas notas entrarão em circulação aos poucos. Em abril deste ano as novas notas de 50 e 100 reais serão apresentadas ao público. As de 10 e 20 estão previstas para iniciar a circulação no primeiro semestre de 2011 e as de 2 e 5 em 2012. Mas não há motivos para se preocupar, as antigas notas continuaram valendo e serão substituídas aos poucos, sendo trocada conforme se desgastam.

As novas cédulas terão um custo de produção 28% maior que as antigas notas, principalmente devido aos novos insumos e equipamentos mais sofisticados e também da depreciação dos equipamentos utilizados na impressão. Este custo equivale a pouco menos de 100 milhões ao ano e se justifica pela segurança e maior durabilidade do novo dinheiro. Além disso, o banco central esclarece que o custo de aquisição de novos equipamentos existiria ainda que se optasse por continuar utilizando as mesmas notas.

O projeto da segunda família de cédulas do Real iniciou-se em 2003. Para maiores informações consulte o site do Banco Central do Brasil (http://www.bcb.gov.br/Pre/ASIMP/faq2familiareal.asp).