Agência de notícias: Informação e economia globalizada
Agencia Estado no Brasil e Thomson_Reuters no mundo são exemplos de grandes agências de notícias Quando falamos em economia, globalização, bolsa de valores, inflação, ações... ufa! Já é um exercício cansativo pensar no que cada um desses termos significa. Aindamais se pensarmos que a economia não dorme nenhum segundo. Como será que os empresários e investidores conseguem lidar com tudo isso? A informação é a premissa para o conhecimento, exercício inato do ser humano segundo a maioria dos teóricos das ciências humanas. A economia globalizada é o fruto de toda a organização social que criamos a partir da informação. Filhas de épocas diferentes, estabeleceram um grau próximo de parentesco até chegar ao contexto atual, no qual elas já se operam como irmãs siamesas ao ponto de interdependência vital. A lide da informação compete ao jornalismo por natureza. O viés econômico surge no século XIX e toma forma de negócio ao longo do tempo. Esse é o período em que se firmam as chamas agências de notícias. Assim como os veículos de comunicação oferecem matérias e reportagens que alimentam (e, dizem, manipulam) a sociedade, as agências de notícias vendem informações para os jornais e, adivinhem, para os incansáveis economistas e investidores. As agências de notícias representam a perfeita convergência entre informação e economia globalizada. O famoso e quase lendário pombo correio que servia às guerrilhas, passou a “trabalhar” para as agências de notícias internacionais e pode ser um dos precursores do fenômeno da globalização, pela informação que levava amarrada ao pé durante o percurso natural de sua migração. Hoje, jornalistas extremamente especializados trabalham cotidianamente na transmissão de informações em tempo real. Serviço extremamente caro e quase alheio à realidade de muitas pessoas. São números, dados e informações precisas e tão ágeis quanto possível, que embasam as decisões dos mais importantes centros econômicos no mundo. No Brasil, a Agência Estado é a que mais se desenvolveu, oferecendo pacotes diferenciados e valiosos como “AE Broadcast” e “AE Mercado”, serviços que simplesmente não podem falhar e englobam toda informação necessária ao setor econômico. Imaginamos que não é nada fácil. Com toda infraestrutura conhecida, Agências como Globo e Brasil não alcançaram ainda o patamar de confiabilidade e agilidade necessárias à economia globalizada em seu mais alto pico. Parece um universo diferente do que vivemos e, de fato, é. Por isso mesmo, é necessário que desvendemos a menos o aspecto geral desse mundo que, querendo ou não, determina pela economia, os rumos, sistemas e modos de produção na sociedade.