Meus Gastos - Seu controle financeiro on-line
Meus Gastos
Seu controle financeiro on-line
Entre com seus dados ou cadastrar-se. Esqueceu sua senha? Gere uma nova!
 


Meus Gastos

O blog dos meus gastos é um canal aberto para comunicar com todos os usuários do site. Por ele será comunicado as novidades do site, novos simuladores e novos recursos. Além disso, irá conter posts dos principais assuntos e notícias que lhes interessam.

A nova mistura da gasolina

Arquivado em: Combustíveis,Desenvolvimento,NotíciaTags: , , , , — Luciano Camilo @ 7:30 am

Não tem jeito. Passam-se os anos e parece que quase nada muda no mercado de combustíveis.

Vamos aos fatos. O governo alterou a proporção do álcool na mistura da gasolina de 25% para 20% para tentar conter a escalada de preços do combustível, no caso álcool. Devido a isso, a gasolina, produto de maior valor agregado, passou a custar mais caro na bomba - material prima mais cara + imposto mais alto = consumidor pagando mais.

Uma boa notícia para nós é que o governo para conter esse aumento optou por reduzir em R$ 0,08 centavos, o que na maioria dos lugares deve resultar em uma gasolina com o mesmo preço de antes. Na prática, segundo meus cálculos, em termos de desempenho e consumo não vai mudar nada. Seu carro deve render 1,4% a mais, ou seja, 21 metros a mais por litro para um carro popular que faz 15 km/l.

A renúncia fiscal, segundo nosso ministro da fazenda, custará aos cofres públicos cerca de 100 milhões de reais. A medida tenta conter o preço dos combustíveis, um insumo básico da economia, e segurar a inflação. Com a inflação controlada pode-se manter por mais um tempo os atuais juros básicos e tentar manter a economia aquecida.

Não questiono a nobreza da ação. O que me deixa aborrecido é que todo ano é (quase) a mesma coisa. Estava na hora de alguém mudar de atitude. Mas isso eu escrevo em outro post.

Quem quiser acompanhar o preço dos combustíveis praticado em cada um dos estabelecimentos da sua cidade, acesse nosso monitor de preços neste site ou adicione nosso aplicativo de Orkut ao seu perfil.


Evolução da taxa de desemprego brasileira

Arquivado em: NotíciaTags: , , , — Luciano Camilo @ 6:55 pm

Esta semana o IBGE divulgou a nova taxa de desemprego para o Brasil: 7,4%. Uma análise simplista, e provavelmente governista, diria que a taxa vem diminuindo desde maio. Outra análise simplista, de oposição, diria que este número é apenas reflexo do aquecimento da economia devido às festas de fim de ano. O grande problema de analisar estas informações é que ambos estão corretos.

Para fazer uma análise um pouco mais profunda que as que eu vejo em jornais e televisão, eu fui direto a fonte. Puxei os dados desde março de 2002, ano mais antigo desde que a nova metodologia do IBGE começou a ser aplicada.

 

Para quem quiser se aventurar nas informações do site uma dica: alguns indicadores como este do desemprego, precisam ser calculados a partir de outras informações. Neste caso utilizei a taxa de desocupados dividida pela quantidade da população economicamente ativa (PEA).

Desenhei todas as informações disponíveis. Em vermelho, mais em baixo, a amostra da população desocupada. Em azul, a população economicamente ativa e por fim, em verde, a taxa de desemprego nas regiões metropolitanas.

 

É nítido pela curva verde que o desemprego está diminuindo gradativamente. E o mais positivo é que a taxa diminui mesmo com o aumento da população economicamente ativa. Isto significa que hoje o Brasil consegue gerar mais empregos do que a quantidade de pessoas que ingressam no mercado de trabalho todos os meses.

 

Um cuidado, porém, que vale ressaltar para conter o excesso de otimismo é a sazonalidade. De fato a taxa de desemprego é menor no final do ano devido aos empregos temporários. Todo ano é assim. Para fazer uma análise retirando este e outros efeitos sazonais, desenhei um gráfico com o valor médio móvel da taxa de desemprego (linha verde tracejada).

 

Podemos ver que a taxa de desemprego dos últimos meses de 2007 está influenciando a curva para baixo. É provável que a taxa de desemprego médio deva cair um pouco mais nos próximos meses, ainda que a taxa efetiva dos próximos meses seja um pouco mais elevada que a taxa de janeiro.

 

Eu enxergo com otimismo essa inclinação para baixo da taxa média de desemprego. Resta saber como a economia Brasileira reagirá a forte turbulência e a crise que parece inevitável nos mercados internacionais. Eu diria que ao menos por este indicador, parecemos melhor preparados que no passado.



©2007-2009 Meus Gastos • ContatoFAQPolítica de Privacidade, Segurança e Uso
Mundo dos Cliparts