A nova mistura da gasolina
Não tem jeito. Passam-se os anos e parece que quase nada muda no mercado de combustíveis.
Vamos aos fatos. O governo alterou a proporção do álcool na mistura da gasolina de 25% para 20% para tentar conter a escalada de preços do combustível, no caso álcool. Devido a isso, a gasolina, produto de maior valor agregado, passou a custar mais caro na bomba - material prima mais cara + imposto mais alto = consumidor pagando mais.
Uma boa notícia para nós é que o governo para conter esse aumento optou por reduzir em R$ 0,08 centavos, o que na maioria dos lugares deve resultar em uma gasolina com o mesmo preço de antes. Na prática, segundo meus cálculos, em termos de desempenho e consumo não vai mudar nada. Seu carro deve render 1,4% a mais, ou seja, 21 metros a mais por litro para um carro popular que faz 15 km/l.
A renúncia fiscal, segundo nosso ministro da fazenda, custará aos cofres públicos cerca de 100 milhões de reais. A medida tenta conter o preço dos combustíveis, um insumo básico da economia, e segurar a inflação. Com a inflação controlada pode-se manter por mais um tempo os atuais juros básicos e tentar manter a economia aquecida.
Não questiono a nobreza da ação. O que me deixa aborrecido é que todo ano é (quase) a mesma coisa. Estava na hora de alguém mudar de atitude. Mas isso eu escrevo em outro post.
Quem quiser acompanhar o preço dos combustíveis praticado em cada um dos estabelecimentos da sua cidade, acesse nosso monitor de preços neste site ou adicione nosso aplicativo de Orkut ao seu perfil.